Na véspera do vencimento do contrato emergencial entre a Prefeitura de Vilhena e a Santa Casa de
Misericórdia de Chavantes, que há seis meses foi chamada para administrar a rede municipal de saúde
local (mas que hoje comanda apenas a UPA, o Instituto do Rim e o Hospital Regional), o prefeito Delegado
Flori resolveu manter a empresa.
Publicada ontem no Diário Oficial, a Dispensa de Licitação permite que seja celebrado um novo contrato entre o município a Chavantes. Como se trata de medida emergencial, a proposta não precisará passar pela Câmara de Vereadores.
Na justificativa para manter a empresa prestando os mesmos serviços, a prefeitura argumenta que ações
na justiça impediram a licitação aberta para a contratação da empresa encarregada de gerir as unidades
de saúde e que o novo contrato tem como finalidade não interromper as ações na saúde.
Ao FOLHA DO SUL ON LINE, Flori destacou que, caso não agisse ao fim do contrato, seria obrigado a
retornar ao “modelo antigo”, e justifica: “foi justamente o modelo anterior, com suas falhas e ineficiência,
que nos levou a decretar emergência na saúde, situação, aliás, que foi reconhecida pelo Tribunal de
Contas de Rondônia”.
O prefeito explicou que mantém a decisão de fazer uma licitação para contratar de maneira regular, com
concorrência pública, a nova empresa. Tanto que, embora o novo contrato seja de seis meses, caso a
licitação escolha a vencedora, ela assume o serviço e a Santa Casa é dispensada.