Os pacientes do setor de Hemodiálise do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi” participaram, na quarta e na quinta-feira, de uma festa junina organizada pela equipe de médicos e enfermeiros da ala. A confraternização teve quitutes típicos, quadrilha e até um bingo.
A ação envolveu 77 pacientes que fazem três sessões semanais de hemodiálise do Hospital Municipal, divididos em duas turmas e em turnos diurnos e vespertinos.
A ideia da festa junina, contam a enfermeira chefe Ariane dos Santos e a Dra. Silmara Onady, coordenadoras da Hemodiálise, foi a de levar entretenimento, carinho e conforto para os pacientes.
“Nas datas comemorativas, a gente sempre procura organizar eventos para os pacientes. Hoje, teve até quadrilha e um bingo com a distribuição de brindes, além de cuscuz, hot dog, arroz doce, paçoca, doce de batata, bolos, chá e leite”, conta Ariane.
De acordo com a Dra. Silmara, ações assim são importantes “porque melhoram a parte psicológica do paciente, já que a hemodiálise é um procedimento desgastante”.
“Eventos como este têm um impacto muito positivo em nossos dias, nos mostram que somos mais do que uma cadeira ocupada, que um curativo a ser feito e alguns litros de sangue a serem filtrados. Nos acolhem e mostram que somos vistos como pessoas queridas e amadas!”, relata Thaiz Fernanda Carminatti Silva de Oliveira Sass, uma das pacientes da unidade.
Maria Aparecida, outra paciente da ala, que faz hemodiálise há um ano e meio, também gostou do evento festivo. “Descontrai as pessoas que estão fazendo hemodiálise, que às vezes estão cabisbaixas. É uma distração para o povo. E as meninas (equipes de enfermeiras e médicas) são muito boas, ótimas profissionais e caprichosas, no cuidado com a gente e nossa alimentação”, analisa.
Thaiz reconhece que “os dias de um paciente renal não são fáceis”. “Mas se existem pessoas que facilitam nossa caminhada e nos projetam em direção a dias mais felizes, são esses enfermeiros maravilhosos. Diante a tantos procedimentos a que somos submetidos, por horas e horas, o procedimento que mais nos conforta são as ‘vitaminas amor’ e os ‘hormônios do carinho’ que nos são dados sem moderação e sem medir esforços”, acrescenta.
De acordo com Andréia Santos, diretora da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, relatos assim “fazem valer os esforços para, cada vez mais, humanizar os processos do Hospital Municipal e tornar a permanência dos pacientes na unidade mais acolhedora e agradável”, diz a gestora da organização social (OS) que administra o Hospital Municipal, por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana.
Texto: Marcelo Rocha / Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Chavantes (MTB 29.754)