Mutirão de ultrassom é deflagrado em Vilhena, mas pacientes não estão sendo encontrados na cidade

A previsão é de sejam realizados 150 ultrassom diários entre os dias 17 e 26 de setembro

A Santa Casa de Chavantes e Semus de Vilhena estão preocupados com o baixo número de pessoas que
estão sendo localizadas para a realização do exame de ultrassom na cidade.
A fila para o exame é grande, mas, um grande mutirão está sendo feito esta semana dentro do Programa
“Compartilhando Saúde”, do Governo do Estado, em parceria com a Semus e Santa Casa de Chavantes,
para diminuir o número de pessoas que precisam. No entanto, a falta de atualização de dados por parte
da população tem dificultado o serviço da regulação, que localiza o paciente e marca o exame.
Os profissionais da regulação acreditam que muitas pessoas mudaram o número de telefone ou
perderam suas linhas, pois as tentativas de localização são constantes e, em grande parte dos casos, sem
sucesso.
Para resolver o problema, já que a lista de pessoas que aguardam o exame é de 2018 pra cá, a Santa
Casa e a Semus convocam todas as pessoas que estão aguardando a liberação do exame de ultrassom a
comparecem no Centro Especializado em Reabilitação (CER), para atualizarem os dados, especialmente o
celular, já que o contato é feito pelos telefones móvel e fixo cadastrados.
A previsão é de sejam realizados 150 ultrassom diários entre os dias 17 e 26 de setembro, mas, para
atingir o objetivo, Semus e Santa Casa alertam para a necessidade urgente de atualização dos dados no
CER.


Fonte: Folha do Sul
Autor: Paulo Mendes

Em visita técnica, Ministério da Saúde avalia UPA de Vilhena e dá “sinal verde” para qualificação da unidade, que receberá recursos federais

UPA hoje é mantida integralmente com recursos do município
Uma servidora do Ministério da Saúde veio de Brasília esta semana para fazer uma avaliação técnica da
UPA de Vilhena, que está “reivindicando” sua qualificação como Unidade de Pronto Atendimento junto ao
órgão.
De acordo com a diretora administrativa da Santa Casa, Patrícia Carvalho, do secretário municipal de
Saúde, Wagner Borges, e dois técnicos locais que participaram da visita, fornecendo dados para subsidiar
a servidora do MS, a visita foi considerada um sucesso, levando em conta as avaliações preliminares
realizadas no final do trabalho.
A reunião entre os técnicos locais e a servidora do MS durou quase duas horas e apontou importantes
pontos positivos que demonstram uma gestão moderna e eficiente à frente da UPA. Dados como
infraestrutura física, humana, número de atendimentos diários, tempo de espera, entre outros, foram
analisados pela técnica, que no final, fez um relatório aprovando a qualificação da unidade de saúde.
Outros quesitos como a organização documental, o cumprimento dos protocolos preconizados pelo
Ministério da Saúde, implantação de sistema informatizado, tótem de avaliação por parte do usuário, entre
outras iniciativas implementadas pela Santa Casa, em parceria com a Semus, contribuíram para a
avaliação positiva da unidade.
De posse das informações prestadas pelas equipes e de dados comparativos que trouxe do Ministério da
Saúde, a técnica percorreu todos os ambientes da UPA, averiguando todos os serviços, detalhadamente e
checando informações que basearam o relatório final que permitirá a qualificação da unidade.
A qualificação como UPA deve acontecer em breve com a publicação no Diário Oficial da União. A partir
daí, Vilhena passará a receber recursos específicos para a manutenção da Unidade que hoje é mantida
totalmente com recursos próprios do município e gerida pela Santa Casa de Chavantes.

Fonte: www.folhadosulonline.com.br

PROFISSIONAIS DO HRV DE VILHENA RECEBEM TREINAMENTO EM OXIGENOTERAPIA

Diversos profissionais do Hospital Regional de Vilhena receberam capacitação em oxigenoterapia, uma técnica que consiste na administração de oxigênio acima da concentração do ar ambiente e, com isso, garante a oxigenação dos tecidos do paciente hospitalizado com problemas cardiorrespiratórios, cuja saturação necessita ser elevada durante o tratamento.

Os benefícios da oxigenoterapia são amplos e têm se mostrado impactantes em uma variedade de condições médicas. Alguns dos principais objetivos desse treinamento são fortalecer os músculos respiratórios, melhorar a eficiência do sistema respiratório e aumentar a capacidade pulmonar. Isso é particularmente relevante para pacientes com doenças pulmonares crônicas, como pneumonia, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose cística e até mesmo as sequelas respiratórias da COVID-19.

Além disso, essa terapia também tem se mostrado benéfica para pessoas que sofrem de condições cardíacas irregulares, uma vez que o aumento da oxigenação do sangue pode aliviar a sobrecarga do coração e melhorar a circulação.

As capacitações realizadas no Hospital Regional de Vilhena são fruto da parceria entre a Santa Casa de Chavantes e a Secretaria Municipal de Saúde de Vilhena e vem garantindo aperfeiçoamentos dos profissionais nas mais diversas áreas do HRV, UPA e Instituto do Rim.

Paulo Mendes – assessoria da Santa Casa de Chavantes/Vilhena.

Santa Casa de Chavantes participa de cerimônia dos 60 anos da CMB e confere lançamento de Tabela SUS Paulista, promovida pelo governo do Estado

Na segunda-feira (28), a Santa Casa de Chavantes participou de cerimônia em comemoração aos 60 anos da CMB (Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas), ocasião em que também foi anunciado o lançamento da Tabela SUS Paulista, pelo governo do Estado, no Palácio dos Bandeirantes. Estiveram presentes na solenidade o presidente da instituição, Dr. Anis Ghattás Mitri Filho; Letícia Beloto Turim, assessora técnica da presidência; Renata Juliani; gerente administrativa; Ivã Barbieri, diretor-geral; Klaus Fuchs, diretor administrativo, entre outros representantes da entidade.

A Tabela SUS Paulista, anunciada durante o evento, introduz remuneração inédita para os procedimentos executados na rede de assistência pública, abrangendo as 409 Santas Casas e hospitais filantrópicos paulistas. A ação tem o potencial de aumentar o valor de certos procedimentos em até 4 vezes.

A Santa Casa de Chavantes é parte da união movida pelos filantrópicos, pela busca por investimentos na saúde e na gestão de qualidade das entidades.

Segundo o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, as filantrópicas vão contar com melhor remuneração, o que acarretará em maior subsídio financeiro e incentivo para que mais procedimentos sejam feitos, além da abertura de mais leitos e maior fluidez das filas eletivas. “Estamos cuidando daquilo que temos de mais valioso, que é essa grande rede de saúde e trabalhando para combater o subfinanciamento”, disse.

Essa medida vem em adição à tabela SUS federal, que está congelada há 20 anos. Por isso, devido à dificuldade histórica de reajuste, o governo paulista utilizará recursos do Tesouro estadual para promover a complementação. Com isso, o valor que era de R$12,775 milhões, será agora elevado para R$ 40,139 milhões.

A atualização na tabela de remuneração tem como objetivo assegurar maior clareza na definição dos critérios de pagamento, possibilitando fiscalização mais eficiente do uso dos recursos públicos, e contribuindo para a integridade do sistema de saúde.

Palestra no HM discutiu os direitos de saúde, sociais e trabalhistas das gestantes

A programação do “Agosto Dourado no HM” prosseguiu nesta terça (22), com a realização da palestra “Direitos e Deveres na Gestação”, ministrada pela assistente social Patrícia da Silva Alves no hall da Maternidade do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”.

A palestra é uma das atividades do “Agosto Dourado no HM”, evento dedicado à promoção da saúde de gestantes e lactantes, com foco no incentivo à amamentação e na importância do leite materno no desenvolvimento dos recém-nascidos.

Durante o evento, a assistente social abordou os direitos das gestantes nas esferas da saúde, social e trabalhista. “Todos esses direitos começam com a confirmação da gravidez”, observou Patrícia.

Um dos direitos fundamentais de toda gestante é o direito de realizar o pré-natal nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) próximas de sua casa, com pelo menos seis consultas durante a gravidez. “A gestante também tem o direito de conhecer, de forma antecipada, o hospital onde será realizado o parto”, pontuou a assistente social do HM. “A lei brasileira ainda assegura a toda gestante a realização de diversos exames durante o pré-natal, como hemograma, exame de urina, preventivo de câncer do colo de útero e teste anti-HIV”, listou.

Direitos durante o parto

Durante o parto, a legislação nacional garante direitos como acompanhamento e apoio de equipe hospitalar, opção pelo parto normal (desde que seja uma opção segura para a mãe e o feto), um acompanhante no pré e pós-parto e a presença de doula durante o parto.

“E no período gestacional, a gestante também tem o direito de manifestação de vontade de doação conforme preconiza o ECA (Estatuto da Criança e Adolescente), garantindo também o sigilo sobre o nascimento”, salientou Patrícia.

Direitos trabalhistas e sociais

O direito trabalhista mais conhecido é a licença maternidade de 120 dias, sem prejuízo do emprego ou salário. Mas caso a instituição empregadora seja participante do programa Empresa Cidadã, a licença maternidade é ampliada em 60 dias e a licença paternidade em 15 dias, destacou a palestrante.

“E no retorno ao trabalho, é garantido o direito de amamentação em dois intervalos de meia hora, até o bebê completar seis meses”, explicou.  

Já os direitos sociais, lembrou Patrícia, englobam o atendimento preferencial em bancos, supermercados, hospitais e outros estabelecimentos, assentos prioritários em transportes públicos e acesso a benefícios sociais via CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), mesmo não sendo contribuinte do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Joelma Lopes de Lima Crisp acompanhou atentamente a palestra ao lado da filha, a adolescente Larissa Lopes, 16 anos, e da neta recém-nascida Lavynia. “Achei muito legais as orientações, aprendi muito, são informações importantes a serem repassadas a outras mães. Por exemplo, eu não sabia do direito que a gestante tem de conhecer o hospital antes do parto”, afirmou Joelma.

Santa Casa de Chavantes

Desde fevereiro, a organização social (OS) Santa Casa de Misericórdia de Chavantes é a instituição responsável pela administração do HM, da Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São José, por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana.

Texto: Marcelo Rocha / Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Chavantes (MTB 29.754)

Dia de vitória: garoto Isaac retorna a Americana após cirurgia no litoral norte 

Após 15 dias de internação num hospital de Caraguatatuba (SP) e uma cirurgia de gastrostomia com fundoplicatura, o garoto Isaac Vitório Louzada, 6 anos, retornou nesta terça (22) ao Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, onde foi recebido com emoção e festa.

O paciente pediátrico é o protagonista de uma história de superação pessoal, amor incondicional e resiliência da família, além de mobilização, dedicação e carinho de membros do corpo médico da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes – organização social (OS) gestora do HM, por meio de administração compartilhada com a Prefeitura de Americana.

Isaac é natural de Americana (SP). Nasceu no Hospital Municipal e teve paralisia cerebral a partir de uma meningite bacteriana (diagnosticada no primeiro mês de vida) que causou problemas no desenvolvimento neuropsicomotor e sequelas graves. Ele não anda, não fala e tem atrofia e convive com recorrentes pneumonias. 

“A criança com paralisia cerebral não consegue deglutir e respirar de forma adequada, então, com o crescimento surgem complicações”, explica a Dra. Evelin Roveda, pediatra e coordenadora da pediatria do Hospital Municipal de Americana que acompanha Isaac. 

Devido às constantes pneumonias e a ausência da deglutição, havia a necessidade de uma cirurgia de gastrostomia com fundoplicatura – procedimento que prevê a colocação de uma sonda externa (conectada ao abdômen) para receber alimento e corrigir o problema de refluxo.

Isaac estava na fila dessa cirurgia há mais de um ano, mas não tinha retorno. “Enquanto isso, se alimentava por meio de uma sonda nasogástrica. Somente neste ano ele teve três pneumonias e precisou de internação”, recorda a pediatra. Ao mesmo tempo, a Justiça havia determinado o pagamento dos custos de uma UTI pediátrica, que o HM de Americana não dispõe, para a realização da cirurgia.

“Diante dos fatos que envolviam o caso do Isaac e a dificuldade de um leito de UTI pediátrica em pós-operatório, em conjunto com a Secretária Municipal de Saúde de Americana iniciamos a busca por soluções dentro da cidade para a realização da cirurgia que o Isaac precisava. Foi muito gratificante contribuir, apoiado por colegas médicos e a diretoria de outra instituição parceira, com a melhora da qualidade de vida desta criança e de sua família”, declara o Dr. Ricardo Quintela, diretor técnico do HM.

Viagem, cirurgia e retorno

No dia 6 de agosto (domingo), Isaac embarcou na ambulância do HM de Americana rumo ao litoral norte, acompanhado da Dra. Evelin e um enfermeiro. A cirurgia ocorreu no dia seguinte, sem intercorrências. Nos dias posteriores, contudo, houve uma complicação pulmonar e uma enterocolite que foram contornadas com antibióticos. “Depois disso, felizmente ele evoluiu bem e teve alta da cirurgia. E agora fizemos o transporte dele, de volta para cá”, comemora Dra. Evelin.

“O Isaac, mais do que ninguém, quer voltar para a casinha dele depois de tanto tempo longe”, diz a emocionada mãe Mariana Louzada.

A genitora diz que o sentimento de ter o filho de volta à cidade natal e com saúde é indescritível. “É um sentimento de gratidão a Deus, à Dra. Evelin e ao Dr. Ricardo. Fico feliz e emocionada por tudo o que fizeram. A Dra. Evelin foi um anjo que Deus pôs no caminho da gente, sem ela nada disso tinha acontecido. É uma gratidão eterna que terei com ela e todos os envolvidos”, afirma Mariana.    

De acordo com a Dra. Evelin, o tratamento do Isaac prosseguirá no HM, no ambulatório de pós-operatório com a equipe de cirurgia pediátrica do município, e com o acompanhamento da parte neurológica por uma equipe na Unicamp.

Texto: Marcelo Rocha / Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Chavantes (MTB 29.754)

“Heróis Mirins do HM” ultrapassa marca de 100 cirurgias eletivas pediátricas


Americana (SP) já tem mais de 100 “Heróis Mirins do HM” com certificado de coragem

No último sábado (19), o projeto de humanização voltado ao público infantil do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi” atingiu a marca de 105 cirurgias eletivas pediátricas. 

As 10 crianças que participaram desta edição especial do “Heróis Mirins do HM” chegaram a partir das 6h30 no hospital e foram alojadas em dois quartos, onde as equipes de enfermagem fazem o trabalho pré-operatório de avaliação dos sinais vitais e anamnese – aferição de temperatura, da oxigenação sanguínea, dos batimentos cardíacos e conversa com os pais para saber se a criança está resfriada, com tosse, febre ou se possui alergia a algum medicamento.

Dali até o meio da tarde, foram encaminhadas (uma a uma) ao Centro Cirúrgico, onde foram submetidas a cirurgias de pequena ou média complexidade. E o rito foi o mesmo: as crianças ganharam fantasias de super-heróis, andaram no carrinho elétrico, foram presenteadas com lanches especiais, kits para colorir (caderno e conjunto de lápis) e o Certificado de Coragem.

O centésimo “Herói Mirim do HM” foi Henry Alexandre dos Santos, 5 anos, garoto sagaz e comunicativo que contou que frequenta a pré-escola e que seu melhor amigo é “o Miguel”. “E eu gosto do Homem de Ferro”, frisou. Sua mãe, a jovem Allanis dos Santos, 25 anos, aprovou a iniciativa. “Super legal porque entretém, tira o medo e a ansiedade da criança”, contou.  

“Esta edição é um marco do ‘Heróis Mirins do HM’, projeto que, apesar de ter apenas quatro meses, já se tornou o carro-chefe entre as nossas ações de humanização. Sem dúvida, o universo dos super-heróis traz consigo uma magia que, no caso das crianças, ameniza o medo hospitalar”, declara Andréia Santos, diretora da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, projeto Americana.

A Santa Casa de Misericórdia de Chavantes é a organização social responsável pela administração do HM, da Unacon e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São José, por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana.

Os outros Heróis Mirins participantes desta edição comemorativa do projeto foram: Said, Yure, Dominic, Isadora, Vinícius, Benjamin, Ryan, Pedro Henrique e Matheus.



Adesão e carinho dos colaboradores

Uma parte considerável do sucesso do “Heróis Mirins do HM” está relacionada ao envolvimento e à simpatia que os funcionários do hospital nutrem pelo projeto.

A técnica de enfermagem Lúcia Helena Lenhare, que também é formada em pedagogia, esbanja sensibilidade no trato com as crianças participantes do Heróis Mirins. Autora de frases espontâneas e divertidas (“Humm, seu nome é Benjamin? Que legal, rima com beija em mim…”, “Nossa, que cabelo bonito! Você foi ao cabeleireiro antes de vir para o hospital?” e outras), ela é a primeira a conquistar a confiança das crianças.

“Agora, vamos limpar essas lágrimas, aqui não tem injeção. Aqui só tem surpresa legal”, disse a técnica de enfermagem a uma das crianças que iniciava um choro tímido, no último sábado.

Já o enfermeiro Lucas Lima Santos exibe polivalência, ora empurrando macas, ora conferindo documentos dos pacientes, ora entregando a máscaras do Homem de Ferro, ora pilotando o carrinho elétrico ou fotografando as crianças. “Aqui a gente vai de 0 a 100 Km”, brincou, fazendo menção à versatilidade.

Em outro lado do HM, Renê Gonçalves da Silva, colaborador da Chavantes do setor de Serviços Gerais, garantia o brilho de um dos símbolos do projeto: o charmoso carro miniatura (réplica de um Mercedes Benz) que aos sábados transporta as crianças até o Centro Cirúrgico. “Esse projeto é muito legal porque faz a diferença na vida das crianças”, afirmou. “Então, a gente tem que deixar esse carrinho limpinho e cheiroso”.

O projeto

O “Heróis Mirins do HM” começou em maio e sempre acontece aos sábados, com a realização de cirurgias eletivas de pequena e média complexidade.

Durante a ação, as crianças/pacientes vestem fantasias e adereços de super-heróis, dirigem um carrinho elétrico até o Centro Cirúrgico, são acolhidas em quartos decorados (alusivos ao universo dos heróis), ganham kits (pintura ou massinhas para modelar), um lanche especial e um Certificado de Coragem.

O objetivo da iniciativa é acolher os pacientes pediátricos, criando um ambiente mais lúdico/divertido, e, dessa forma, diminuir o estresse e o medo hospitalar das crianças.

Texto: Marcelo Rocha / Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Chavantes (MTB 29.754)

Santa Casa e Semus lançam Programa “Saúde para Todos” em parceria com o governo do Estado em Vilhena

Lançamento do Programa “Saúde para Todos” aconteceu neste sábado (19), no Centro de Especializado em Reabilitação – CER, e contou com a presença de inúmeras autoridades municipais e estaduais que enfatizaram a importância e volume de recursos investidos no programa.

O Secretário de Saúde, Wagner Borges anunciou a destinação de 8 milhões de reais para a execução de 267 procedimentos cirúrgicos nas áreas de urologia, neurologia, ortopedia, ginecologia, otorrinolaringologia, obstetrícia e oftalmologia, em parceria com o projeto “Compartilhando Saúde” do Governo do Estado, que serão destinados a pacientes de todo o cone sul, começando por Vilhena. Segundo o Secretário, este é o maior pacote de recursos já destinados para programas desta natureza em Vilhena.

A Santa Casa de Chavantes, junto com a Semus, providenciou todos os recursos humanos para uma equipe multidisciplinar, organizou o centro cirúrgico e garantiu toda a logística que vai permitir a execução deste programa de saúde sem precedentes na cidade. Com esta ação, diagnósticos e procedimentos cirúrgicos alcançarão milhares de pessoas que aguardam nas filas, minimizando a espera e diminuindo substancialmente as filas de cirurgias eletivas.

Ao todo serão 3.500 procedimentos cirúrgicos, sendo 400 cirurgias de cataratas, 200 de pterígio e o restante distribuídas entre cirurgias de hérnias, histerectomias, vesícula e muitas outras há tempos aguardas pela população, divididas em um calendário que contemplará todos os procedimentos. Além disso, serão realizados diariamente durante o período do programa, 700 endoscopias e mais de 2 mil exames de ultrasson.

O diretor geral da Santa Casa, Dr. Ivan Barbieri, falou da importância do programa e da eficiência de gestão da entidade e agradeceu ao governo do estado e deputado Ezequiel Neiva, pelos recursos destinados nesta parceria que vai beneficiar milhares de pessoas do cone sul do estado.

Estiveram presentes à cerimônia de lançamento do programa, o deputado estadual Ezequiel Neiva, vereador Samir Ali, presidente da Câmara de vereadores, vereador Toninho da Ceron, vereador Pedrinho, vereador Wilson Tabalipa, vereador Zeca da Discolândia e o Secretário Executivo Regional do Governo do Estado, Wesley Geminiano.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:

Agosto: consultas e cirurgias oftalmológicas;

Agosto: cirurgias gerais, ginecológicas e ortopédicas;

Setembro: exames de endoscopia;

Setembro a outubro: exames de ultrassonografia.

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Por: Paulo Mendes

Assessoria de comunicação da Santa Casa de Chavantes/Vilhena 

Santa Casa de Chavantes faz parte do programa de acreditação internacional Qmentum


A Santa Casa de Chavantes faz parte do programa de acreditação internacional Qmentum, conferido pela Quality Global Alliance (QGA), a qual irá promover, em sua etapa final, a certificação da entidade. Isso é resultado do cumprimento de padrões de qualidade e segurança assistencial em nível internacional. Essa certificação é considerada uma das mais relevantes no âmbito da saúde.

A instituição passou por uma série de auditorias com base em padrões internacionais. Entre os processos de avaliação estão inclusos: modelo de governança, gestão clínica, gestão de recursos e foco no paciente, entre outros aspectos.

Além disso, a Santa Casa de Chavantes está em processo de certificação pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que avalia a segurança do paciente e a qualidade da assistência prestada, considerando os recursos disponíveis e a complexidade da instituição. O Diagnóstico Organizacional da entidade foi realizado em junho de 2023 pela ONA, por meio do Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (IBES).


Organizações Sociais de Saúde, o salto de gestão de que a saúde precisa


Os desafios atuais para o setor de saúde são imensos e as OSSs já demonstraram que são parte indispensável da solução

Artigo Publicado no jornal O Estado de S. Paulo

Por Anis Ghattás Mitri Filho

No Brasil, os desafios para o sistema de saúde sempre foram imensos, mas, ainda assim, nunca tão severos como os que enfrentamos atualmente. Fatores sociais, econômicos e tecnológicos se alinharam para criar um cenário incomparável em que, resumidamente, os custos sobem muito mais rápido do que as receitas, num ciclo negativo que está ameaçando a continuidade dos serviços. Tanto que a turbulência financeira, sempre mais associada ao Sistema Único de Saúde (SUS), chegou à saúde suplementar e provocou um prejuízo de R$ 15 bilhões aos planos de saúde em 2022. O maior da história.

E o imbróglio é mais complexo porque a saúde tem particularidades que transformam avanços em dificuldades. Não bastassem os efeitos das sucessivas crises econômicas brasileiras e de uma pandemia global, até uma boa notícia como o aumento da expectativa de vida se transforma em dor de cabeça para o setor, com mais gente nos hospitais precisando justamente dos tratamentos mais caros. E o avanço da pesquisa científica e a incorporação de tecnologia na assistência, por exemplo, que oferecem mais e melhores possibilidades terapêuticas, ao mesmo tempo aumentam a conta das organizações e as desigualdades no acesso.

Em resumo, os novos tempos vão continuar aumentando a demanda e pressionando os custos de um sistema de saúde que precisa urgentemente de um salto de gestão para reagir a esse movimento, e não ser um empecilho para o desenvolvimento da sociedade. E as Organizações Sociais de Saúde (OSSs) se provaram como uma alternativa viável nesse sentido.

Criadas justamente para proporcionar eficiência aos serviços de saúde, elas já mostraram os resultados consistentes de uma abordagem inovadora, que alia operações de alta performance com sustentabilidade financeira, melhoria da experiência do paciente e humanização da assistência.

De acordo com a Planisa, empresa com expertise na área de gestão de custos, as unidades administradas pelas OSSs têm uma média de custo de paciente/dia de R$ 2,5 mil, enquanto esse valor nas instituições beneficentes é de R$ 3,2 mil. Nos hospitais privados com fins lucrativos, a conta chega a R$ 7,1 mil. As OSSs também diminuíram os custos administrativos para 6,5% da receita total, enquanto nos privados a relação é de 8,9%. No quesito produtividade, as OSSs alcançaram uma taxa média de ocupação de 79%, ante os 65% dos beneficentes e 62% dos privados.

A comparação com as administrações municipais, estaduais e federais mostra um cenário ainda mais favorável para a OSS. Dos 40 melhores hospitais públicos do País, 39 são geridos por OSSs, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em parceria com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), o Instituto Ética Saúde (IES) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA). A avaliação foi feita por meio de dados objetivos, como insumos, número de leitos e adequação das equipes e resultados, como quantidades de procedimentos ambulatoriais e de internações.

Os bons números estão associados principalmente à flexibilidade e à capacidade das OSSs de produzirem respostas rápidas aos novos desafios. Com pessoal especializado, decisões qualificadas e ágeis, além de estrutura enxuta, estão sempre alinhadas às mais recentes tecnologias e aos mais recentes protocolos e modelos de gestão, promovendo a inovação e a melhoria contínua da assistência.

A natureza inteligente e descomplicada também facilita que o modelo seja replicado em regiões remotas para proporcionar acesso de qualidade a populações usualmente desassistidas, sobretudo por meio das parcerias público-privadas que combinam as vantagens de ambos os setores para construir um sistema mais robusto e abrangente.

Tudo isso, é importante destacar, com mecanismos que permitem o maior controle, formados por regulamentações e fiscalizações rigorosas para garantir a transparência das operações e a prestação de contas à sociedade.

Os desafios atuais para o setor de saúde são imensos e, de fato, as OSSs isoladamente não são suficientes para resolver todas as questões. Mas, indiscutivelmente, já demonstraram que são uma parte indispensável da solução. Então, é fundamental que a sociedade e o poder público promovam e invistam na expansão do modelo para que os benefícios cheguem cada dia a mais brasileiros.

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  • Presidente da Santa Casa de Chavantes

Artigo na íntegra no site: https://www.estadao.com.br/opiniao/espaco-aberto/organizacoes-sociais-de-saude-o-salto-de-gestao-de-que-a-saude-precisa/

Publicado em: 22/08/2023.