Organizações Sociais de Saúde, o salto de gestão de que a saúde precisa


Os desafios atuais para o setor de saúde são imensos e as OSSs já demonstraram que são parte indispensável da solução

Artigo Publicado no jornal O Estado de S. Paulo

Por Anis Ghattás Mitri Filho

No Brasil, os desafios para o sistema de saúde sempre foram imensos, mas, ainda assim, nunca tão severos como os que enfrentamos atualmente. Fatores sociais, econômicos e tecnológicos se alinharam para criar um cenário incomparável em que, resumidamente, os custos sobem muito mais rápido do que as receitas, num ciclo negativo que está ameaçando a continuidade dos serviços. Tanto que a turbulência financeira, sempre mais associada ao Sistema Único de Saúde (SUS), chegou à saúde suplementar e provocou um prejuízo de R$ 15 bilhões aos planos de saúde em 2022. O maior da história.

E o imbróglio é mais complexo porque a saúde tem particularidades que transformam avanços em dificuldades. Não bastassem os efeitos das sucessivas crises econômicas brasileiras e de uma pandemia global, até uma boa notícia como o aumento da expectativa de vida se transforma em dor de cabeça para o setor, com mais gente nos hospitais precisando justamente dos tratamentos mais caros. E o avanço da pesquisa científica e a incorporação de tecnologia na assistência, por exemplo, que oferecem mais e melhores possibilidades terapêuticas, ao mesmo tempo aumentam a conta das organizações e as desigualdades no acesso.

Em resumo, os novos tempos vão continuar aumentando a demanda e pressionando os custos de um sistema de saúde que precisa urgentemente de um salto de gestão para reagir a esse movimento, e não ser um empecilho para o desenvolvimento da sociedade. E as Organizações Sociais de Saúde (OSSs) se provaram como uma alternativa viável nesse sentido.

Criadas justamente para proporcionar eficiência aos serviços de saúde, elas já mostraram os resultados consistentes de uma abordagem inovadora, que alia operações de alta performance com sustentabilidade financeira, melhoria da experiência do paciente e humanização da assistência.

De acordo com a Planisa, empresa com expertise na área de gestão de custos, as unidades administradas pelas OSSs têm uma média de custo de paciente/dia de R$ 2,5 mil, enquanto esse valor nas instituições beneficentes é de R$ 3,2 mil. Nos hospitais privados com fins lucrativos, a conta chega a R$ 7,1 mil. As OSSs também diminuíram os custos administrativos para 6,5% da receita total, enquanto nos privados a relação é de 8,9%. No quesito produtividade, as OSSs alcançaram uma taxa média de ocupação de 79%, ante os 65% dos beneficentes e 62% dos privados.

A comparação com as administrações municipais, estaduais e federais mostra um cenário ainda mais favorável para a OSS. Dos 40 melhores hospitais públicos do País, 39 são geridos por OSSs, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em parceria com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), o Instituto Ética Saúde (IES) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA). A avaliação foi feita por meio de dados objetivos, como insumos, número de leitos e adequação das equipes e resultados, como quantidades de procedimentos ambulatoriais e de internações.

Os bons números estão associados principalmente à flexibilidade e à capacidade das OSSs de produzirem respostas rápidas aos novos desafios. Com pessoal especializado, decisões qualificadas e ágeis, além de estrutura enxuta, estão sempre alinhadas às mais recentes tecnologias e aos mais recentes protocolos e modelos de gestão, promovendo a inovação e a melhoria contínua da assistência.

A natureza inteligente e descomplicada também facilita que o modelo seja replicado em regiões remotas para proporcionar acesso de qualidade a populações usualmente desassistidas, sobretudo por meio das parcerias público-privadas que combinam as vantagens de ambos os setores para construir um sistema mais robusto e abrangente.

Tudo isso, é importante destacar, com mecanismos que permitem o maior controle, formados por regulamentações e fiscalizações rigorosas para garantir a transparência das operações e a prestação de contas à sociedade.

Os desafios atuais para o setor de saúde são imensos e, de fato, as OSSs isoladamente não são suficientes para resolver todas as questões. Mas, indiscutivelmente, já demonstraram que são uma parte indispensável da solução. Então, é fundamental que a sociedade e o poder público promovam e invistam na expansão do modelo para que os benefícios cheguem cada dia a mais brasileiros.

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  • Presidente da Santa Casa de Chavantes

Artigo na íntegra no site: https://www.estadao.com.br/opiniao/espaco-aberto/organizacoes-sociais-de-saude-o-salto-de-gestao-de-que-a-saude-precisa/

Publicado em: 22/08/2023.

Unacon distribui kit lanche para pacientes de quimioterapia após coleta de sangue

A Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) integrou uma nova ação de acolhimento e bem-estar dos usuários à sua rotina. Nas últimas semanas, o centro de saúde passou a oferecer um kit lanche aos pacientes de quimioterapia e aos que fazem coleta de sangue.

Raquel Cordeiro, coordenadora da Unacon, explica que o kit possui duas variações. Uma mais compacta – com dois sachês de bolacha (maizena e água e sal), uma mini margarina e uma mini geleia – é ofertada após a coleta de sangue, para pacientes que estão em jejum. ‘“E temos também uma versão mais completa, com o mesmo conjunto acrescido de uma porção de fruta picada, suco em caixinha e achocolatado, que é distribuída após a quimioterapia”, disse. 

“Todos os pacientes são orientados a vir em jejum, e muitos que vêm de outras cidades costumam chegar aqui lá pelas 6h. Então, a entrega desse kit após a coleta de sangue é de extrema importância”, observa Paloma Daiane dos Santos, técnica em enfermagem da Unacon.

Luana Whitehead Barbosa, moradora de Nova Odessa que é paciente na Unacon desde maio, disse que o kit é uma iniciativa que facilita a vida dos usuários da unidade. “É bom porque a gente, que acorda bem cedinho, não precisa trazer coisas (alimentos). Mas também porque, às vezes, a gente passa mal por causa da medicação e precisa comer alguma coisa em seguida”, relata.

Nesta sexta (18), a paciente Marlene Aparecida Pavanelli Mazotti solicitou um suco, uma porção de melão e um sachê de bolacha após a sessão de quimioterapia. “Esse lanche é ótimo, eu gosto. Eu venho de Sumaré, cheguei aqui às 7h, então ajuda bastante”, contou a paciente da Unacon, desde fevereiro. 

“Muitos pacientes chegam cedo e precisam ficar muito tempo na unidade devido às infusões. Assim, a oferta dos lanches ameniza o tempo sem se alimentar dando conforto durante o tratamento”, destaca Rômulo Santana, gerente de Relações Institucionais da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes.

“Vale lembrar que a Unacon é um centro oncológico estratégico em nossa região, pois atende pacientes de Americana e de, pelo menos, outros 10 municípios da região como Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré, Nova Odessa, Hortolândia, Monte Mor, Socorro, Indaiatuba, Piracaia, Valinhos e Vargem Grande do Sul”, lista Santana.

A Santa Casa de Misericórdia de Chavantes é a instituição responsável pela administração da Unacon, do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi” e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São José, por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana.

UNACON

No período de fevereiro a junho, a Unacon realizou um total de 6.601 atendimentos entre consultas, sessões de quimioterapia, cirurgias, procedimentos de enfermagem, procedimentos pré-cirúrgicos e atendimentos com psicólogo e assistente social.

Texto: Marcelo Rocha / Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Chavantes (MTB 29.754)

Chavantes distribui presente personalizado a pais no HM, UPA São José e Unacon 

O Dia dos Pais foi celebrado com uma lembrança personalizada para pacientes e colaboradores do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São José e da Unacon (Centro de Oncologia de Americana), dentro das ações de humanização realizadas nas unidades. Os pais receberam um kit formado por uma medalha confeccionada em PVC e um bombom de chocolate branco.

Um dos homenageados foi Alex Leite Paixão, 35 anos. “Obrigado, já tenho um filho que vai fazer 18 anos e acho que daqui a pouco vou virar avô”, brincou o paciente.  

Valdecir Teixeira de Almeida, 52 anos, que estava internado devido a uma lesão ortopédica, também ganhou a medalha e o bombom. “Eu estava trabalhando quando me desequilibrei e caí da escada, quebrei a tíbia. Mas já está tudo bem, estou me recuperando e sem sentir dores”, contou.

O Hospital Municipal, a Unacon e a UPA São José são equipamentos de saúde administrados pela Santa Casa de Misericórdia de Chavantes (SCMC), por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana.  

“A Santa Casa de Misericórdia Chavantes procura desenvolver e implantar projetos de humanização para todos os seus pacientes. E isso, naturalmente, engloba ações de gentileza e homenagem em datas especiais como o Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia das Crianças e outras do nosso calendário”, diz Rômulo Santana, gerente de Relações Institucionais da organização social (OS), no projeto Americana.

Texto: Marcelo Rocha / Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Chavantes (MTB 29.754)

Santa Casa de Chavantes emociona, com gesto simbólico no domingo, pais internados no Hospital Regional de Vilhena

No último domingo, 13, a diretora administrativa da Santa Casa de Chavantes em Vilhena, Patrícia Carvalho, acompanhada da supervisora administrativa, Allany Paula Neto, promoveu um comovente gesto de solidariedade e acolhimento, ao entregar lembrancinhas aos pais internados no Hospital Regional, em homenagem ao Dia dos Pais. O ato, marcado por emoções genuínas, reforçou a importância do apoio e da compreensão durante momentos de fragilidade.

Neste Dia dos Pais, a equipe da Santa Casa demonstrou mais uma vez seu compromisso junto com a Semus, em humanizar o ambiente hospitalar. Patrícia de Carvalho, dona de um carisma ímpar e ciente das dificuldades emocionais enfrentadas por pais que passam datas especiais longe de seus filhos e familiares, decidiu oferecer um símbolo de carinho e conforto nesta data tão importante: uma xícara de café personalizada.

“A xícara de café simboliza o “aquecimento do coração”, a energia para enfrentar os desafios e a sensação de que, mesmo nos momentos difíceis, há um gesto de acolhimento que pode fazer toda a diferença”, declarou Patrícia. Ela ressaltou a importância de mostrar empatia e apoio aos pacientes e seus familiares, que muitas vezes enfrentam situações de grande estresse e preocupação durante o tratamento.

A entrega das lembrancinhas aconteceu nos leitos dos pais internados, e as reações não poderiam ter sido mais tocantes. Muitos pais se emocionaram ao receber o gesto simbólico, expressando gratidão pelo esforço da equipe em proporcionar um ambiente mais humano e acolhedor.

Pacientes externaram gratidão com palavras de benção e oração pela equipe da Santa Casa. “Receber essa xícara de café me fez sentir que não estamos sozinhos no hospital. São atitudes como essa que nos fazem perceber que há pessoas que se importam, mesmo diante de momentos difíceis”, declarou um dos pais internados.

A ação da Santa Casa, comum nas datas comemorativas, ressalta a relevância do papel das instituições de saúde em ir além do tratamento médico, oferecendo apoio emocional e acolhimento integral aos pacientes e suas famílias. O gesto reafirma que, nos momentos de adversidade, a união e a empatia podem criar um ambiente de esperança e conforto, trazendo alívio às preocupações dos pacientes e seus familiares.

Ao final deste Dia dos Pais, a lembrança da xícara de café permanecerá como um símbolo de acolhimento e compreensão, representando a dedicação de todos os profissionais de saúde e a força dos laços humanos mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras.

Paulo Mendes – assessoria de comunicação da Santa Casa de Chavantes.

Reformas do HM estão em ritmo acelerado

A revitalização na fachada do prédio e as reformas nas recepções do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi” prosseguem em ritmo acelerado, de acordo com o cronograma de obras apresentado pela Santa Casa de Misericórdia de Chavantes (SCMC) à Secretaria Municipal de Saúde.

Nesta semana, o avanço dos serviços de pintura das paredes externas já chamou a atenção de motoristas e pedestres que transitam nas redondezas do HM.

Enquanto isso, no interior do HM continuam os serviços de reforma da recepção da Internação, que deverão ser finalizados em duas ou três semanas. Depois dessa etapa, as obras de melhorias estruturais se estenderão às recepções do Pronto-Socorro Infantil (PSI) e do Pronto-Socorro Adulto (PSA), e também à entrada de funcionários. 

A expectativa é que os serviços de reforma e pintura sejam concluídos até o final de outubro.

De acordo com Rômulo Santana, gerente de Relações Institucionais da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, projeto Americana, as reformas do HM “estão seguindo conforme o cronograma estabelecido e sem comprometer a rotina do HM e os serviços assistenciais oferecidos à população do município”.

Interdição temporária

Durante a reforma do setor de Internação do Hospital Municipal, os pacientes deverão se dirigir à entrada do Pronto-Socorro Infantil (PSI), na altura do nº 1.550 da avenida Nossa Senhora de Fátima.

Santa Casa de Chavantes

Desde fevereiro, a organização social (OS) Santa Casa de Misericórdia de Chavantes é a instituição responsável pela administração do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, da Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São José, por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana.

Texto: Marcelo Rocha / Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Chavantes (MTB 29.754)

Coral de funcionários do HM anima a Festa do Dia dos Pais na Hemodiálise

As celebrações pelo Dia dos Pais já começaram na Hemodiálise do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”. Nesta quinta-feira (10), os pacientes da ala ganharam uma festa surpresa com a distribuição de um lanche especial, lembranças e uma homenagem musical de um coral formado por colaboradores da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes. 

A festa antecipada de Dia dos Pais foi organizada pelas equipes de enfermagem e médica da Hemodiálise. E contou com a distribuição de bolo, gelatina e broas, entrega de trenas e bombons (para os pais homenageados) e uma breve apresentação musical, liderada pela psicóloga Ana Cláudia Vieira Bessa. O coral formado por cerca de 15 funcionários do HM interpretou a canção cristã “Bondade de Deus”.

“Gostei do coral e da homenagem, foi legal. Sou paciente aqui da Hemodiálise há quatro meses”, disse o paciente Francisco Gabriel da Silva, de 75 anos, morador do bairro Zanaga, que possui quatro filhos.

“É muito gratificante organizar esses eventos para os pacientes. Tenho muito carinho por eles, pois passam um bom tempo com a gente, três vezes na semana”, relata Ariane dos Santos, enfermeira chefe da Hemodiálise. “Nas festas, eles interagem entre si. E isso é uma forma de amenizar um pouco o sofrimento dos pacientes, proporcionando alegria e um ambiente acolhedor com jogos, músicas e brincadeiras”, acrescenta.

Atualmente, a Hemodiálise do HM atende um total de 77 pacientes, que fazem três sessões semanais de tratamento na ala. Os pacientes são divididos em duas turmas (com turnos diurnos e vespertinos).

Texto: Marcelo Rocha / Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Chavantes (MTB 29.754)

Palestra no HM abordou as emoções e desafios das mães de bebês prematuros.

O sentimento e as emoções de mães de bebês prematuros foram os temas centrais da palestra “Desafios das Mães na Prematuridade”, apresentada pela psicóloga Ana Cláudia Vieira Bessa na manhã desta quinta-feira (10), no Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi’, de Americana (SP). 

O encontro faz parte da programação do “Agosto Dourado no HM”, série de atividades ao longo do mês voltadas à promoção da saúde de gestantes e lactantes.  

“No período gestacional as mães vivenciam, diariamente, a oscilação das sete emoções primárias: alegria, tristeza, medo, nojo, surpresa, raiva e desprezo. E isso vai até os seis meses pós-parto. Por isso, muitas mães entram em depressão, mas não sabem disso, porque simplesmente não conseguem descrever suas emoções”, contou a psicóloga.

E de modo particular, as mães de bebês prematuros vivenciam dois momentos ainda mais marcantes, salientou a palestrante. “O primeiro impacto é não poder pegar o neném no colo, já que o primeiro vínculo e o contato com a pele são perdidos porque o recém-nascido vai direto para a UTI. Isso gera muito sofrimento na mãe”, disse. “E o segundo é quando a mãe entra na UTI e olha para o filho através da incubadora, sem poder tocá-lo”, acrescentou a psicóloga.

“Eu lembro desde que ele foi para a UTI até o momento em que ele saiu. É muito difícil, mas é uma vitória muito grande”, relatou a americanense Iara Aparecida Dias, mãe do prematuro Lucas Gabriel, que acompanhou a palestra ao lado do recém-nascido.

A psicóloga contou que uma de suas atribuições no dia a dia é visitar pacientes no leito hospitalar, inclusive oferecendo apoio psicológico profissional às mães que têm dificuldades e dúvidas no início da maternidade. “Mas vocês têm que ter ciência que, após a saída do hospital, existe uma rede de apoio da rede pública de saúde para não as deixar desamparadas”, observa.    

“Toda mãe é um ser guerreiro por natureza, mas a mãe de um prematuro precisa ser guerreira em dobro. E isso nos difere e ao mesmo tempo nos iguala”, disse a psicóloga, reproduzindo o trecho de uma famosa carta escrita pela mãe de um prematuro (autora desconhecida), conteúdo este viralizado na web.

Agosto, mês do aleitamento

No Brasil, agosto é o mês de incentivo ao aleitamento materno ( Lei nº 13.435/2.017). E no mundo também são realizadas inúmeras ações de conscientização sobre a importância do leite materno, vinculadas ao Dia Mundial da Amamentação (1º de agosto) e à Semana Mundial do Aleitamento (1º a 7 de agosto).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de seis milhões de vidas são salvas anualmente por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.

Santa Casa de Chavantes

Desde fevereiro, a organização social (OS) Santa Casa de Misericórdia de Chavantes é a instituição responsável pela administração do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, da Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São José, por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana.

Texto: Marcelo Rocha / Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Chavantes (MTB 29.754)

Iamspe firma convênio com a Santa Casa de Chavantes

O Deputado Mauro Bragato informa que, na manhã de hoje, foi assinado o convênio entre o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) e a Santa Casa de Chavantes.

A formalização do contrato contou com a presença do presidente da Santa Casa de Chavantes, Sr. Anis Ghattás Mitri Filho, e do diretor do Departamento de Convênios e Assistência Médico-Ambulatorial (Decam), Sr. Claudio Andraos. A articulação desse convênio foi um esforço conjunto do deputado Mauro Bragato.

O objetivo principal do acordo é garantir que os servidores estaduais da região desfrutem de acesso qualificado à assistência médica. Trata-se de um reforço expressivo ao compromisso do parlamentar com a saúde e o bem-estar da população local.

Em suas palavras, o Deputado Mauro Bragato reforça: “Continuaremos trabalhando incansavelmente para garantir o melhor para os cidadãos. Nosso agradecimento especial a todos os envolvidos nesta importante articulação.”

Fonoaudióloga do HM falou sobre posições de mamada em palestra do “Agosto Dourado no HM”

“O aleitamento materno é a maior proteção que podemos dar ao bebê, pois garante benefícios por toda a vida como, por exemplo, a boa formação da cavidade oral. Por isso, é tão fundamental o posicionamento adequado do recém-nascido na hora de amamentar”. O conselho foi dado por Aline Covo, fonoaudióloga do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, durante a palestra “Posições da Mamada”, na manhã desta terça (8).

A palestra – realizada na sala de espera da Maternidade – integra a programação do “Agosto Dourado no HM”, evento com atividades voltadas à promoção da saúde de gestantes e lactantes do Hospital Municipal.

O aleitamento materno, salientou Aline, auxilia o crescimento do bebê, evita infecções respiratórias, favorece a introdução alimentar e previne problemas na fala, entre outros benefícios.

“O aleitamento no peito promove o desenvolvimento mais adequado da face, ajudando a formação da cavidade oral, a posição correta da língua e deixando a respiração melhor”, listou a fonoaudióloga.

A palestrante frisou que a escolha de um ambiente tranquilo e o bom posicionamento do bebê são aspectos essenciais para uma amamentação de qualidade. “Primeiro de tudo, procure um local confortável na sua casa, onde você possa segurar o bebê com mais confiança. Depois, posicione o bebê de frente para o mamilo, ao invés de tentar levar o peito até onde está a boca do bebê”, orientou.

Aline demonstrou algumas posições de amamentação e ainda ressaltou a importância da chamada “pega boa” (abocanhada profunda). “Quanto mais profunda for a ‘pega’ no seio, menor será a dor que você sentirá”, salientou a fonoaudióloga.

Francielli Cristina Rodrigues acompanhou as orientações ao lado da pequena Helena, filha nascida no dia 6 de agosto que dormiu serenamente durante toda a palestra. “Gostei de saber informações sobre a ‘pega’, vai me ajudar bastante”, contou a jovem mãe.

Agosto, mês do aleitamento

No Brasil, agosto é o mês de incentivo ao aleitamento materno ( Lei nº 13.435/2.017). E no mundo também são realizadas inúmeras ações de conscientização sobre a importância do leite materno, vinculadas ao Dia Mundial da Amamentação (1º de agosto) e à Semana Mundial do Aleitamento (1º a 7 de agosto).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de seis milhões de vidas são salvas anualmente por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.

Santa Casa de Chavantes

Desde fevereiro, a organização social (OS) Santa Casa de Misericórdia de Chavantes é a instituição responsável pela administração do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, da Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São José, por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana.

Texto: Marcelo Rocha / Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Chavantes (MTB 29.754)

Protocolo de Sepse é tema de palestra no HM

Uma equipe multiprofissional do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi” participou, na manhã desta quarta (9), de uma palestra sobre o Protocolo de Sepse – conjunto de procedimentos e diretrizes para a condução da doença, que está sendo implantado no HM de Americana e que vai trazer mais segurança aos pacientes da unidade.

A palestra “Sepse: Qual o real tamanho do problema?” foi ministrada pela Dra. Rebecca Saad, infectologista e fundadora da OH Consulting. Enfermeiros, técnicos, médicos, fisioterapeutas e outros profissionais do HM participaram do evento.

A sepse, explica a Dra. Rebecca, é uma resposta desordenada do organismo a um foco infeccioso, que pode levar à alteração de vários órgãos e sistemas.

De acordo com a infectologista, a cada ano a sepse provoca a morte de 50 milhões de pessoas no mundo. As taxas globais de mortalidade variam de 15% (em países desenvolvidos) a 65% (países em desenvolvimento).

As causas para o elevado número de óbitos por sepse são: atraso na procura por atendimento, difícil acesso a sistemas de saúde, atraso no diagnóstico, condutas inadequadas e o desconhecimento da população. “Cerca de 86% das pessoas desconhecem o que é sepse”, alerta Rebecca, que lembrou que personalidades como Madonna, Stênio Garcia, Preta Gil e Herbert Vianna já tiveram a doença. 

“O objetivo da palestra é sensibilizar os profissionais do HM da importância e do tamanho do problema que é a sepse. E com isso, fazer com que eles tenham um olhar mais cuidadoso para a abertura do protocolo e o prosseguimento do paciente”, declara a infectologista.

A palestrante ainda citou os impactos financeiros resultantes da doença. No Brasil, o custo médio intra-hospitalar por cada caso de sepse é de U$ 11 mil. Em outros países, esse custo por paciente varia entre U$ 25 mil e U$ 40 mil.

O diretor técnico do Hospital Municipal de Americana, Dr. Ricardo Quintela, salientou que a implantação do Protocolo de Sepse vai elevar a segurança dos pacientes e a qualidade do atendimento no HM. “Estou feliz por estarmos tirando esse protocolo do papel e colocando-o, de fato, em prática. Isso, sem dúvida, vai melhorar a qualidade da assistência aos pacientes”, afirma. 

Ganho para sanitário para o HM

A implantação do Protocolo de Sepse vai aprimorar a qualidade e a segurança dos serviços oferecidos pelo HM, frisa a Dra. Rebecca. 

“O principal ganho do Protocolo de Sepse é a  possibilidade de oferecer uma assistência melhor ao paciente, guiado por um protocolo, e de reduzir a mortalidade da doença”, analisa. 

“A sepse tem um índice de mortalidade muito alto, que pode chegar a 60%, principalmente em hospitais públicos de países em desenvolvimento. Então, a gente quer reduzir esse percentual de mortalidade e se aproximar de hospitais privados e de países desenvolvidos”, acrescenta a infectologista.

Texto: Marcelo Rocha / Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Chavantes (MTB 29.754)