Na próxima quarta-feira (14/6), o Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi” passa a ter uma sala exclusiva para serviços de telemedicina. O sistema – que permitirá a realização de videoconferências entre equipes do HM e médicos especialistas -, inicialmente será voltado para o atendimento de casos psiquiátricos.  

A sala será o primeiro ambiente do HM dedicado unicamente ao serviço de telemedicina. O projeto foi idealizado pela Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, organização social que administra o Hospital Municipal por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana.

Durante as conferências via web, médicos do HM e psiquiatras que darão o suporte virtual vão discutir o quadro de saúde do paciente, procedimentos, medicações e outras intervenções médicas. Basicamente, o parecer do médico especialista vai apoiar os processos de tomada de decisão dentro do HM.

Conforme o estado de saúde do paciente, ele poderá ser atendido na sala de telemedicina ou no próprio leito. No segundo caso, uma unidade móvel (estação equipada com monitor, teclado, câmera, sistema de áudio) permite o atendimento médico à distância na beira do leito.

“A demanda por atendimento na área da psiquiatria é crescente aqui no Hospital Municipal, por isso a necessidade de inaugurarmos esse serviço de telemedicina nessa especialidade médica”, observa Andréia Santos, diretora da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes.

O novo espaço já foi estruturado, com a colocação de móveis, uma SmarTV e a instalação da rede de internet, explica o dr. Rodrigo Luiz P. N. Machado, gerente médico da Global Med em Americana, empresa responsável pela equipe de psiquiatras que fará o atendimento à distância.

“Agora, vamos testar o sistema. Vale observar que todas as consultas e orientações serão registradas e documentadas por meio desse sistema, tendo em vista a conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados/ Lei n° 13.709/2018)”, enfatiza Machado. 

A implantação da sala de telemedicina – que deve funcionar 12 horas por dia, durante toda a semana – vai ampliar a oferta de serviços do Hospital Municipal e, consequentemente, trazer mais benefícios aos usuários do sistema SUS (Sistema Único de Saúde) de Americana.

“O novo sistema vai aumentar o rol de serviços médicos oferecidos pelo HM, agregar valor ao tratamento dos pacientes e agilizar os atendimentos sem a perda de qualidade médica”, avalia Machado.

O objetivo da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes é, num futuro próximo, expandir o serviço de telemedicina para outras especialidades, antecipa a diretora da OS. 

Texto: Marcelo Rocha / Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes (MTB 29.754)

Uma pesquisa realizada pelo renomado Instituto Haverroth (IHPEC) e coordenada pelo próprio diretor, Dejanir Haverroth, que também foi às ruas, juntamente com a equipe, para fazer pessoalmente as entrevistas, avaliou os serviços de saúde terceirizados pela prefeitura de Vilhena à empresa Santa Casa de Chavantes. O objetivo era sanar uma polêmica levantada por alguns veículos de comunicação da cidade sobre o tema.

A pesquisa foi realizada através de amostragem aleatória, com entrevista in loco, nos dias 09 e 10 de junho de 2023 com uma amostra de 240 entrevistados nas principais ruas de Vilhena, Rondônia. A margem de erro é de 5% e o nível de confiança é de 95%.

Os resultados da pesquisa mostraram um alto grau de satisfação da população com os serviços de saúde terceirizados. A maioria dos entrevistados (68,6%) considerou a qualidade dos serviços como boa ou ótima e apenas 16,5% como ruim ou péssima. Além disso, 73,1% dos entrevistados concordaram que a terceirização dos serviços de saúde foi uma medida necessária e adequada para melhorar a saúde pública municipal e 73,1% deles afirmaram que a prefeitura acertou em terceirizar os principais serviços de saúde como a UPA e o Hospital Regional.

Os principais benefícios percebidos pelos entrevistados em relação aos serviços de saúde terceirizados foram o bom atendimento (22,2%), a não falta de médico (17,4%), a disponibilidade de medicamento (9,6%) e a pouca fila (8,4%). Esses benefícios refletem a melhoria da qualidade e da eficiência dos serviços de saúde oferecidos pelo poder público.

Os principais desafios enfrentados pelos entrevistados ao utilizar os serviços de saúde terceirizados foram a muita fila (19,8%), o atendimento ruim (6,6%), a falta de médico (5,4%) e a falta de medicamento (5,4%). Esses desafios indicam as dificuldades e as limitações dos serviços de saúde oferecidos pelo poder público.

A maioria dos entrevistados (61,2%) afirmou que já consegue perceber mudanças positivas na saúde de Vilhena desde que os serviços foram terceirizados. As mudanças mais citadas foram a melhoria/dinamização do atendimento (33,3%), a melhoria do agendamento (2,5%), a melhoria dos exames (1,7%) e a melhoria do pronto socorro (0,8%). Essas mudanças demonstram os impactos positivos da terceirização dos serviços de saúde na percepção da população.

A maioria dos entrevistados (76,1%) afirmou que o atendimento na UPA melhorou um pouco ou bastante depois da terceirização. No entanto, apenas 52,2% afirmaram que o atendimento no Hospital Regional melhorou um pouco ou bastante depois da terceirização. Esses resultados sugerem que a UPA teve uma melhoria mais perceptível do que o Hospital Regional após a terceirização dos serviços de saúde.

A maioria dos entrevistados (83,6%) afirmou que recomendaria os serviços de saúde terceirizados para outras pessoas e que pretende continuar utilizando-os no futuro. Esses resultados indicam um alto grau de satisfação e fidelização dos usuários dos serviços de saúde terceirizados.

A maioria dos entrevistados (59,7%) atribuiu à Santa Casa a responsabilidade pelas mudanças na saúde de Vilhena, sendo que 37,3% deles afirmaram que a Santa Casa é parcialmente responsável e 22,4% deles afirmaram que a Santa Casa é totalmente responsável. Esses resultados indicam que a Santa Casa tem um papel importante na gestão dos serviços de saúde terceirizados e na percepção da população sobre a qualidade dos mesmos.

A maioria dos entrevistados (77,6%) manifestou-se contra o cancelamento do contrato com a Santa Casa e a volta da situação anterior, sendo que 62,7% deles afirmaram que não querem isso de jeito nenhum e 14,9% deles afirmaram que provavelmente não querem isso. Esses resultados sugerem que a população está satisfeita com os serviços de saúde terceirizados e não deseja uma mudança radical nesse sentido.

A pesquisa do IHPEC revelou, portanto, um cenário favorável à terceirização dos serviços de saúde em Vilhena e à atuação da Santa Casa como gestora dos mesmos. A pesquisa também mostrou que a população reconhece os benefícios e as mudanças positivas trazidas pela terceirização e que confia nos serviços de saúde terceirizados.

Acessar pesquisa na integra.

Um casal indígena da etnia Mamaindê, que vive numa aldeia a cerca de 75 km da cidade de Comodoro, em Mato Grosso, resolveu dar à filha, que nasceu esta semana no Hospital Regional de Vilhena, em Rondônia, um nome em homenagem à primeira-dama do Brasil.Os pais da garotinha, registrada em Vilhena como Janja Gabriela Mamaindê, confirmaram que a escolha do nome é uma homenagem à primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, casada com o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).

O que o FOLHA DO SUL ON LINE apurou é que a menina nasceu no Hospital Regional de Vilhena às 15:09h do dia 07 deste mês, e foi registrada na cidade. Ela chegou ao mundo através de parto normal, pesando 4,150 kg e medindo 53 centímetros.

Os indígenas que vivem na região apoiaram maciçamente o petista na disputa presidencial do ano passado, mas alguns chegaram a participar de manifestações e protestos em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL.

O jornalista Paulo Mendes produziu um vídeo contendo a entrevista da mãe, cujo marido autorizou o site a veicular imagens e informações sobre a homenagem.

O FOLHA DO SUL ON LINE entrou em contato com a assessoria da primeira-dama do Brasil e aguarda uma manifestação dela sobre a homenagem prestada por pessoas que só a conhecem através da televisão. Assim que Janja Silva se manifestar oficialmente sobre o caso, o site publicará.

Fonte: www.folhadosulonline.com.br

A Santa Casa de Chavantes emitiu um comunicado em resposta ao relatório do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE) que apontou falhas na contratação da entidade para suplementar a saúde pública de Vilhena. A direção da Santa Casa afirmou que os apontamentos feitos pelo órgão fiscalizador são sanáveis e considerados normais pela entidade. A Entidade administra unidades de saúde em todo o país. Além disso, afirma que tais apontamentos não afetam o projeto e de suplementar os principais serviços de saúde em Vilhena.

O relatório do TCE também reconheceu diversos indicadores positivos da atuação da Santa Casa. Entre eles, destacou-se o esforço empreendido pela entidade para diagnosticar as causas dos problemas e indicar medidas e soluções para enfrentar a situação emergencial, visando restabelecer os serviços públicos de saúde de acordo com as necessidades dos usuários. Além disso, o relatório menciona a existência de um plano para implementar as ações estipuladas no convênio, como a implementação da rede de gases hospitalares e a reestruturação do Instituto do Rim e da cozinha do Hospital Regional de Vilhena, comprovadas por evidências fotográficas registradas pela equipe de fiscalização.
Outro ponto ressaltado pelo relatório do TCE é o reconhecimento da iniciativa do prefeito Flori de declarar estado de emergência diante do cenário de desassistência à população e das condições desfavoráveis de atendimento na saúde pública, especialmente devido à interdição da lavanderia do hospital regional. O documento afirma que a opção do gestor pela declaração de emergência é plausível de acordo com o artigo 96, inciso XXVI, da Lei Orgânica do Município.
Esses argumentos demonstram que a Santa Casa reconhece os apontamentos feitos pelo TCE e considera-os comuns e razoáveis. Além disso, o relatório do TCE destaca aspectos positivos da atuação da Santa Casa, como o esforço em diagnosticar e solucionar os problemas, a existência de um plano para implementar as ações previstas no convênio e o reconhecimento da declaração de emergência pelo prefeito.
Além disso, a Santa Casa de Chavantes ressalta que o reconhecimento da entidade como filantrópica em âmbito nacional demonstra sua credibilidade e experiência na gestão de unidades de saúde. A entidade possui um histórico sólido e comprovado de excelência no atendimento, o que reforça sua capacidade de suplementar os serviços de saúde em Vilhena, ou seja, a contratação de entidades do terceiro setor, como a Santa Casa, constitui uma solução eficiente para suprir a demanda por serviços públicos de saúde.
A contratação da Santa Casa pela prefeitura de Vilhena foi uma medida necessária e viável para garantir a continuidade dos serviços de saúde e atender às demandas emergenciais da população. A atuação da entidade, respaldada por sua experiência e reconhecimento como filantrópica, contribui para severas mudanças que estão sendo implementadas no sistema de saúde pública de Vilhena.

O presidente da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, o Dr. Anis Ghattás Mitri Filho, participa nesta terça-feira (30/5) da décima primeira edição do “Prêmio Líderes da Saúde” – evento anual que reúne e premia empresas e gestores do setor com atuação destacada nos últimos 12 meses.

A Santa Casa de Misericórdia Chavantes, por sua atuação de destaque enquanto uma organização social de saúde (OSS), concorre na categoria Entidades. 

O “Prêmio Líderes da Saúde – 2023” será realizado em São Paulo (SP), no Hotel Renaissance, a partir das 19h. A cerimônia de premiação será às 20h. E às 21h haverá um jantar no Salão das Américas.  

O evento setorial reúne presidentes, C-levels, diretores, gestores e outros profissionais que ocupam cargos estratégicos nas mais variadas organizações de saúde: indústria, fornecedores, distribuidores, operadoras de planos, entidades e outros negócios relacionados ao mercado.

“Para nós, da Chavantes, a participação nesse evento que reúne os maiores players da Saúde é motivo de satisfação e honra. Mas, acima de tudo, é o reconhecimento da qualidade dos serviços prestados nos nossos 22 projetos de gestão da Saúde, que estão divididos em 12 municípios e quatro Estados do Brasil”, analisa o Dr. Anis.

O evento 

O “Líderes da Saúde” – que é organizado pelo Grupo Mídia – foi criado em 2013.

Anualmente, o evento distribui prêmios em 16 categorias: Consultoria; Distribuidores; Entidades; Indústria de Diagnóstico; Indústria de Equipamentos; Indústria de Materiais; Indústria de Serviços; Indústria Farmacêutica; Indústria Odontológica; Infraestrutura; Saúde Suplementar; Serviços Financeiros; Tecnologia; Investimentos; Fornecedores Premium e P&D.

A relação dos vencedores do “Prêmio Líderes da Saúde – 2023” será publicada numa edição especial da revista Healthcare Management, que será lançada durante o evento na capital paulista e, depois, distribuída para todo o setor. 

Um pulmão inflável gigante, com cerca de 5 metros de altura, foi a grande estrela de uma ação educativa antitabagismo realizada nesta segunda-feira (29/5) em frente ao Pronto-Socorro “Luiza da Motta Tebaldi”, no complexo do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, em Americana.

A iniciativa foi uma atividade antecipada pelo Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio), com o intuito de alertar a população sobre os males provocados pelo cigarro.

A vinda do pulmão gigante – que integra a campanha Educar, Respirar e Viver – foi organizada por meio de uma parceria entre o Grupo SOnHe (formado por oncologistas e hematologistas que atuam em hospitais e unidades de tratamento de câncer em Campinas e Americana) e a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes – organização social de saúde (OSS) que, desde fevereiro, é responsável pela gestão do Hospital Municipal por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana. 

A enorme estrutura que reproduz o órgão respiratório permaneceu, das 8h às 16h, numa das laterais próximas à entrada do pronto-socorro. Antes de adentrar no HM, todos os pacientes receberam um folheto informativo com “10 coisas para saber sobre cigarro e câncer de pulmão”.

O americanense Roberto Bruno, 76 anos, que trouxe a esposa para atendimento no PS, disse que “esse tipo de ação ajuda a convencer uma boa parte das pessoas, principalmente os fumantes”. “Mas nem todos se convencem, tenho um cunhado que é fumante que precisou operar por causa de câncer. Mas o médico mandou ele parar de fumar”, contou. 

A jovem Mariana Ferreira, 24 anos, que observava o pulmão inflável à distância, explicou os motivos que a fizeram largar o cigarro. “Primeiro porque eu engravidei, mas também porque tenho asma”, relatou.

Já o empresário Raphael Thiago, 36 anos, que é fumante desde os 11 anos, disse que “pegava as bitucas jogadas pelos pais para conhecer o gosto do cigarro”. “Com certeza penso em parar, não quero carregar mais esse vício e também porque dói no bolso. Além disso, eu também sinto falta de ar quando faço alguma atividade física”, afirmou.

Cigarro e câncer de pulmão

O cigarro é a principal causa evitável de adoecimento e mortes precoces no mundo, sendo o responsável pela morte de cerca de 8 milhões de mortes ao ano em todo o planeta.

O cigarro – produto que possui mais de 2500 substâncias nocivas, sendo 50 delas comprovadamente cancerígenas – é o principal causador de câncer de pulmão (80% desse tipo de câncer é provocado pelo tabaco).

Em todo o mundo, o câncer de pulmão provoca mais óbitos do que os cânceres de próstata, mama e intestino juntos. A doença, que em suas fases iniciais é silenciosa, responde por 30% de todas as mortes por câncer em homens e 27% nas mulheres.

Os principais sintomas do câncer de pulmão são: cansaço, falta de ar, tosse persistente,  escarro com sangue, perda de apetite e peso, dores no peito e inchaço no pescoço e rosto.

Uma divertida e afinada companhia de palhaços – a Trup&Cada – invadiu os corredores e alas do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, de Americana, no último domingo (28), entre as 14h e 17h, levando música e descontração a pacientes, acompanhantes e funcionários da unidade.  

A visita da Trup&Cada Palhaços Solidários foi mais uma das ações de humanização do ambiente hospitalar promovida pela Santa Casa de Misericórdia de Chavantes – organização social de saúde responsável pela administração do Hospital Municipal, da Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São José por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana.  

Com figurinos, violão a tiracolo e instrumentos de percussão, a equipe de palhaços percorreu as quatro alas do HM, o Pronto-Socorro Adulto (PSA), Pronto-Socorro Infantil (PSI), salas de observação, postos de enfermagem e outras áreas da unidade de saúde. O time de artistas fez performances, cantou canções e fez selfies com pacientes, equipes de enfermagem e outros funcionários do hospital. 

“Essa é mais uma ação que implantamos aqui Americana com o intuito de tornar o ambiente hospitalar mais leve, descontraído e humanizado”, declara Andréia Santos, diretora da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes. “Por meio da arte circense e da música, companhias como a Trup&Cada melhoram as condições de acolhimento para pacientes, familiares e seus acompanhantes, além de oferecer entretenimento e leveza a todos, inclusive nossos colaboradores”, acrescenta.  

Ambiente mais humanizado

Desde o dia 8 de fevereiro, quando assumiu a administração do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, da Unacon e da UPA São José no município de Americana (SP), a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes deu início a uma série de ações e projetos voltados para a humanização do ambiente hospitalar e do atendimento nas três unidades.

Além da visita da Trup&Cada, outras ações desenvolvidas pela Chavantes foram o “kit de acolhimento” para pacientes de hemodiálise (cobertor, nécessaire, caneca e um bombom), homenagens ao Dia das Mães (com música ao vivo, entrega de mudas e brincos) e a criação do “Heróis Mirins do HM” – projeto voltado para pacientes pediátricos. 

No “Heróis Mirins do HM” as crianças que serão submetidas a cirurgias ganham fantasias de super-heróis, dirigem um veículo miniatura até o centro cirúrgico, são internados em alas decoradas, recebem um lanche especial, um kit com massinha para modelar e um Certificado de Coragem.

Um pulmão gigante inflável será instalado em frente ao Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, de Americana, no próximo dia 29/05, e poderá ser visitado das 8h às 16h. O objetivo da iniciativa é destacar o Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio) e alertar a população sobre as consequências do cigarro.

A ação é organizada por meio de uma parceria entre o Grupo SOnHe (formado por oncologistas e hematologistas que atuam em hospitais e unidades de tratamento de câncer em Campinas e Americana) e a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes – organização social responsável pela gestão do Hospital Municipal, da Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São José, por meio de convênio com a Prefeitura de Americana. 

Rafael Luís do Carmo, oncologista do Grupo SOnHe e coordenador da Unacon de Americana, explica que ações como essa devem ser constantes para sensibilizar os fumantes e alertar aqueles que ainda não experimentaram o cigarro. “Quanto mais informação as pessoas tiverem, mais capacidade de discernimento elas desenvolvem, até perceberem que o cigarro é um perigo”, reforça o oncologista.

A conscientização deve ser um esforço coletivo, salienta Danilo Carvalho Oliveira, secretário de Saúde de Americana. “Acreditamos que essa união de esforços seja extremamente importante para a população tomar consciência sobre os perigos que envolvem o cigarro”, explica o secretário.

A diretora da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, Andréia Santos, salienta a importância da ação pelo fato do tabagismo ser o responsável direto por cerca de 90% das mortes por câncer de pulmão.

“Anualmente, o consumo do tabaco e seus derivados causa o surgimento de mais de 32 mil novos casos de câncer no sistema respiratório (traqueia, brônquios e pulmão), entre mulheres e homens brasileiros”, alerta a diretora da OS.

Números do tabagismo

No Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, 12,8% das pessoas se apresentavam como fumantes.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o tabaco é responsável por mais de 8 milhões de óbitos em todo o mundo anualmente, sendo que 7 milhões de mortes resultam do uso direto e 1,2 milhão das vítimas são não-fumantes, ou seja, fumantes passivos (pessoas expostas à fumaça). O tabagismo, porém, ainda é a maior causa evitável de mortes por câncer e outras complicações.

Informações compiladas no site do Instituto Nacional do Câncer (INCA), apontam que o tabaco provoca a morte de 443 brasileiros por dia, além de gerar custos anuais de mais de R$ 125 bilhões no sistema de saúde e na economia nacional.

Câncer de pulmão

O câncer pulmonar é a principal causa de óbitos provocados pelo cigarro. Foi responsável, por exemplo, pela morte da cantora Rita Lee, no começo de maio. Fumante desde os 22 anos, a artista descobriu o câncer 50 anos depois e manteve o tratamento por dois anos.

Trata-se do segundo tipo de câncer mais incidente no mundo. De acordo com a OMS, cerca de 2,2 milhões de novos casos de câncer de pulmão são diagnosticados por ano, o que representa 11,4% dos casos de câncer registrados globalmente.

Estimativa do INCA sinaliza que, no Brasil, 15 mil novos casos da doença serão registrados por ano durante o triênio 2023-2025.

Sobre o Grupo SOnHe

O Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia é formado por  13 médicos – oncologistas e hematologistas – que fazem atendimento oncológico alinhado às recentes descobertas da ciência, com tratamento integral, humanizado e multidisciplinar em importantes centros de tratamento de câncer em Campinas, como o Hospital Santa Tereza, Hospital Madre Theodora, Hospital Puc-Campinas, Radium Instituto de Oncologia e Madre Theodora, além da Unacon, em Americana.

* Informações: Assessoria de imprensa do Grupo SOnHE, com colaboração da assessoria de comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes

Melodias nacionais e internacionais ecoaram pelos corredores e alas da Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) na manhã desta sexta (12). A audição, promovida por um violinista, foi uma homenagem antecipada às pacientes pelo Dia das Mães, no próximo domingo (14).

O músico Felipe Prado interpretou trilhas de cinema, bossa nova, clássicos internacionais e da música erudita nas dependências da Unacon, enquanto os pacientes oncológicos recebiam um presente oferecido por colaboradores da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes – organização social que administra a unidade, por meio de gestão compartilhada com o município.

Marisa Granato dos Santos, paciente da unidade oncológica desde setembro, gostou do repertório instrumental que teve canções famosas de Elvis Presley, Tom Jobim, Lady Gaga, melodias de harpa cristã e da mundialmente famosa “Over The Rainbow” (do filme O Mágico de Oz). “Estou emocionada, isso aqui é tudo de bom. Essa música acalma o coração e dá paz para a gente”, declarou, enquanto participava de uma sessão de quimioterapia. “Além disso, adoro essas meninas (equipe da Unacon), elas são demais”.

“Para nós, esse tipo de homenagem é maravilhoso. Mesmo porque, sou mãe de dois filhos”, disse Vilma Aparecida Araújo, moradora da cidade de Monte Mor que há três meses é atendida na Unacon,

Na opinião da Dra. Ana Cláudia Monteiro, diretora médica da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, a ação espelha “um dos principais valores da instituição, que é a humanização do atendimento”.

“Nada mais justo do que homenagear essas mulheres, essas pessoas tão fortes”, acrescenta a diretora da Chavantes, fazendo menção às mães e às enfermeiras. Hoje, 12 de maio, comemora-se o Dia Internacional da Enfermagem.  

Homenagens no HM e na UPA São José

No Dias das Mães, domingo (14), a partir das 9h, também haverá homenagens às pacientes do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi” e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São José.

A exemplo do evento realizado na Unacon, o som do violino também vai tomar as dependências do HM, como uma forma de entretenimento e relaxamento dos pacientes. Também serão distribuídas mudas de plantas e lembranças.

Já na UPA São José, as mães receberão ao longo do domingo botões de rosa e brincos.

O projeto “Heróis Mirins do HM” promoveu, no sábado (20), mais uma rodada de cirurgias eletivas infantis. Na segunda edição do evento – uma das ações de humanização do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi” -, 11 crianças com idades entre 3 e 12 anos passaram por procedimentos cirúrgicos.

O “Heróis Mirins do HM” é uma iniciativa da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, organização social gestora do Hospital Municipal por meio de convênio com a Prefeitura de Americana.

O objetivo do projeto, explica Andréia Santos, diretora da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, é tornar o período de permanência das crianças no hospital uma experiência mais lúdica e de entretenimento, diminuindo assim o estresse e o medo hospitalar.

Para isso, os pacientes pediátricos ganham fantasias de super-heróis, dirigem um veículo miniatura até o centro cirúrgico, são internados em alas decoradas, recebem um lanche especial, um kit com massinha para modelar e um Certificado de Coragem.

Por volta das 7h, o garoto David Salomão da Costa, 8 anos, foi o primeiro paciente pediátrico a desembarcar no centro cirúrgico, devidamente fantasiado e a bordo do carrinho motorizado.

“Tudo bem, Capitão América? Seja bem-vindo”, disse a técnica de enfermagem Lúcia Helena Lenhare, ao recepcionar o menino na entrada da ala cirúrgica. No sábado, a profissional do HM foi a responsável por acolher as 4 meninas e 7 meninos submetidos às cirurgias, sempre com a sensibilidade e gentileza que os super-heróis merecem. 

“Essa ideia é boa porque descontrai a criança. Ele (David) chegou aqui com medo, mas agora está mais animadinho”, afirmou Juliana Aparecida da Silva, a mãe do Capitão América.

As gêmeas Giovana da Silva Leite e Beatriz da Silva Leite, de 5 anos, que utilizaram fantasias da Mulher Maravilha, também passaram por cirurgias no sábado. “Esse projeto é bom porque tira a ansiedade e ajuda a distrair as crianças”, declarou Sueli Maria da Silva, a mãe das meninas que, ao lado do marido Maciel da Silva Leite, acompanhou as gêmeas durante o pré e pós-operatório. 

Ações de humanização

O “Heróis Mirins do HM” integra um conjunto de ações que visam a humanização do atendimento no Hospital Municipal, na Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São José – unidades de saúde administradas pela Santa Casa de Misericordia de Chavantes por meio de gestão compartilhada com o poder público municipal.

Outra iniciativa recém criada é o “kit de acolhimento” que está sendo entregue aos pacientes de hemodiálise do HM. O kit contém cobertor, estojo (nécessaire), caneca e um bombom. 

Na semana do Dia Das Mães, equipes da Chavantes também entregaram mudas e pares de brincos a pacientes e colaboradoras das três unidades. No HM e na Unacon, ainda em celebração às mães, também teve música instrumental ao vivo a cargo de um violinista que interpretou melodias famosas pelos corredores e alas médicas.